Se você só fizer o que sabe, nunca será nada além do que já é
A frase “se você só fizer o que sabe, nunca será nada além do que já é” revela um ponto crucial sobre crescimento e evolução: é preciso enfrentar o desconforto do novo para se tornar a melhor versão de si mesmo. No mundo moderno, onde a segurança e a zona de conforto são constantemente buscadas, arriscar-se no desconhecido parece assustador. Mas é exatamente nesse território de incertezas que a verdadeira transformação acontece.
Basta olhar para as palavras do filósofo grego Aristóteles, que dizia: “Somos aquilo que fazemos repetidamente. A excelência, então, não é um ato, mas um hábito.” Aqui, ele nos ensina que o progresso está enraizado na prática deliberada, na busca contínua por aprender e ultrapassar os próprios limites. Se ficarmos apenas naquilo que já dominamos, estaremos condenados à estagnação. Isso nos impede de atingir nosso verdadeiro potencial.
Na Bíblia, há um exemplo poderoso de superação do medo do desconhecido. Moisés, ao ser chamado para libertar o povo de Israel, hesitou. Ele argumentou que não era bom com as palavras (Êxodo 4:10-12). Mesmo assim, Deus insistiu, dizendo: "Eu estarei com a tua boca e te ensinarei o que deves falar." Essa passagem é um lembrete de que muitas vezes o chamado para algo maior exige que enfrentemos nossas limitações percebidas.
Outro exemplo contemporâneo é o fundador da Apple, Steve Jobs. Ele afirmava que a inovação só acontece quando saímos do conforto. Jobs dizia: “A única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.” Esse amor pelo que é desconhecido, aliado ao desejo de aprender constantemente, permite criar coisas novas e desafiadoras.
Por que tantas pessoas têm medo de sair da zona de conforto? A resposta está, em parte, na forma como o cérebro humano funciona. Buscamos a familiaridade porque ela representa segurança. No entanto, esse conforto pode ser uma armadilha. A socióloga Brené Brown, autora de A Coragem de Ser Imperfeito, explica que abraçar a vulnerabilidade é a chave para a verdadeira inovação. “A vulnerabilidade não é fraqueza; é a medida mais precisa de coragem que temos.”
Se você quer mudar, é essencial aceitar que o erro é parte do processo. Thomas Edison, quando tentava inventar a lâmpada elétrica, falhou milhares de vezes antes de ter sucesso. Ele encarava essas tentativas não como fracassos, mas como aprendizados. “Eu não falhei. Apenas descobri 10.000 maneiras que não funcionam.” Sua persistência é a personificação do esforço constante em ir além do que já sabemos.
Portanto, o segredo para romper o ciclo de fazer apenas o que já sabemos está em cultivar a curiosidade e a coragem. Enfrente o medo do desconhecido, pois é nele que reside o crescimento. Reflita: se você fosse tudo o que pode ser hoje, como seria sua vida? E se não for, o que está faltando para começar essa transformação agora?
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